quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Plagio??

Não é a primeira vez que acontece de autores de sucesso serem acusados de plágio. Basta alguém vender milhões de livros para que apareça alguém querendo ganhar uns trocados em cima do sucesso alheio.
A bola da vez é Stephenie Meyer, autora dos livros da saga Twilight, Crepúsculo, no Brasil. Pois Sthephenie está sendo acusada de em Amanhecer (Breaking Dawn) usar pequenas partes de um romance chamado The Nocturne, de uma desconhecida Jordan Scott.
Imediatamente os advogados da editora Hachette Book Group, de Meyer, emitiu a seguinte declaração que traduzo livremente: “A alegação de que Amanhecer, de Stephenie Meyer, viola algum livro de um tal de Jordan Scott é completamente sem mérito. Nem a editora, nem Stephenie Meyer tinham qualquer conhecimento desta escritora ou seu suposto livro antes desta alegação. O advogado da Sra. Scott ainda tem que fornecer-nos uma cópia do livro para apoiar esta alegação, tal como solicitado. O universo da saga Crepúsculo e todas as suas histórias são totalmente dentro da criação da Sra. Meyer. Seus livros foram uma sensação incrível, e talvez não deve ser surpreendente ouvir que outras pessoas podem tentar se aproveitar de tal sucesso. Esta alegação é leviana e qualquer ação judicial será defendida vigorosamente. “
Já o advogado J. Craig Williams, de Jordan Scott, disse que tenciona apresentar uma proposta de uma medida liminar para a interrupção da distribuição de Amanhecer. Em uma declaração, ele acrescentou, “Jordan Scott começou a história de O Nocturne em 2003 e desenvolveu o livro, publicado originalmente em 2006, destacando regularmente passagens e capítulos de seu site, www.jordanscott.com. Na revisão do Amanhecer, de Stephenie Meyer, lançado em 2008, encontramos uma série de casos em que o texto, os personagens e a história continham semelhanças substanciais com a obra original de Jordan Scott. Buscamos uma admissão da Sra. Meyer que nosso cliente foi violado e que Amanhecer e todos os trabalhos derivados tenham sua distribuição interrompidos.”
Minha opinião? Mais alguém querendo aparecer e se dar bem nas costas do trabalho alheio!

A Breve Segunda vida de Bree-Tanner

Eclipse é meu livro favorito da saga Twilight (gosto de Crepúsculo, odeio toda a baboseira depressiva de Lua Nova, e Amanhecer considero uma boa história com um climax imbecil). Assim, foi com curiosidade que comecei a leitura de A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, que tem o sutil subtítulo de uma história de eclipse.
Confesso que não consigo entender esse meu fraco pelos vampiros que brilham ao sol criados por Stephenie Meyer. As histórias são idiotas, os personagens desinteressantes e totalmente irreais (e nem digo isso pelo fato de termos vampiros e lobisomens entre os personagens e sim porque tomam atitudes idiotas que NINGUÉM normalmente tomaria), a moral mórmão da autora me causa náuseas, mas… Não consigo não ler os livros. Na verdade, a prosa prolixa de Stephenie Meyer me diverte de uma forma que não consigo explicar. #Fail, eu sei, mas real.
Em A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, somos reapresentados à Bree do título, que já havíamos conhecido nos capítulos finais de Eclipe: uma vampira recém criada para fazer parte do ‘exército’ de Victória com o propósito de acabar com a vida de Bella. Mas nesse novo livro somos apresentados a um mundo desconhecido por nós. Afinal, como a própria Stephenie diz na introdução do livro, em Eclipse Bree vive apenas 5 minutos do ponto de vista de Bella, a narradora daquela história. Agora temos a oportunidade de conhecer essa parte da história pela ótica de outro personagem.
Recém criada, Bree não entende muito bem o que é ser um vampiro. ‘Brincando’ com os clichês, os recém criados acreditam que o sol pode matar e desconhecem o resto dos vampiros e as regras que regem sua espécie. Como marionetes de Riley, o pau mandado de Victória, sua rotina é apenas a de caçar e brigar uns com os outros, eventualmente tendo alguma parte do corpo arrancada.
Mas Bree é diferente da maioria dos novos vampiros com que convive. Bree consegue pensar em algo mais do que sangue (apesar de a sede ser implacável também para ela) e não entende o comportamento de seus iguais. Por isso, numa noite de caça, se aproxima de Diego, outro recém criado, por quem acaba criando grande ‘afeição’, afinal, Diego parece ser como ela e não encarar as coisas como os idiotas recém criados.
Pouco a pouco, Bree e Diego vão se dando conta de que são apenas peões num jogo de xadrez e é bem interessante acompanhar suas descobertas, como por exemplo, que o sol não os mata e sim os faz brilhar (não consigo aceitar essa idiotice). E, claro, com a mente aberta e sabendo que são manipulados, se vêem em perigo e caminhando para um final que todos que leram os demais livros já conhecem.
Um outro personagem interessante é Fred, um recém criado com a habilidade de manter as pessoas afastadas dele, gerando uma espécie de náusea na pessoa, tornando-se praticamente invisível. E como Fred é o único recém-criado tratado com ‘profundidade’ nesse novo livro que sobrevive, acho que pode ser o próximo a ganhar uma história própria da criadora de Crepúsculo.
O livro diverte e é do tipo facilmente devorado. Eu, por exemplo, terminei suas quase 200 páginas em dois dias. Querendo ou não admitir, a história é envolvente e nos prende desde o início, mesmo que já conheçamos o seu fim. Aliás, esse é o grande problema de A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: não podemos nos afeiçoar muito a Bree, afinal, já sabemos que sua segunda vida não dura muito. Mas, enquanto dura, Bree é uma excelente companhia.
A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Stephenie Meyer

Preço Médio: R$ 24,90

Como tudo começou.

Uma história de amor água com açúcar entre dois jovens apaixonados que devem enfrentar um empecilho para viver esse amor. História batida e contada desde que o mundo é mundo, não? Romeu e Julieta, Jack e Rose (Titanic), Tristão e Isolda. Já vimos/lemos/ouvimos milhares de vezes uma trama semelhante. O que faz a diferença é a forma como isso é contado e que dessa forma prende a atenção do público.
Por isso, tome o mote principal do casal e transforme um deles num vampiro centenário e o outro num ser humano. Crie uma mitologia própria para os seus vampiros e, voilà, é essa a história da série de livros Crepúsculo (Twilight, em inglês), de Stephenie Meyer, que conquistou legiões de fãs, agitou o mercado editorial e agora vira febre novamente com a transposição do segundo livro para as telas do cinema.
Os quatro livros da saga Crepúsculo, que falarei com detalhes a seguir, já venderam juntos, mais de 42 milhões de cópias em todo o mundo, com traduções em 37 linguas diferentes. Na época do lançamento do primeiro livro, Meyer chegou a ser comparada a J.K. Rowling, autora dos best sellers Harry Potter e que também enriqueceu com uma obra literária. E parece que Meyer seguiu os passos de Rowling direitinho, afinal, achou uma boa história e soube manter a atenção do público nela até o seu final.
Sendo membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida no Brasil como Mórmons), casada e tendo três filhos, Meyer criou um romance tatibitati, por vezes inocente, onde apesar de insinuada, a sexualidade é tratada de forma respeitosa, quase santa (isso numa história sobre seres das trevas).
Lançado em 2005, Meyer conta que a história de Crepúsculo surgiu em 02 de junho de 2003, quando teve um sonho onde era uma garota vampira e havia um vampiro apaixonado por ela e que desejava o seu sangue. Baseado nesse sonho, Meyer escreveu a transcrição do que agora é o capítulo 13 do primeiro livro da série.
Stephenie Meyer é formada em inglês pela Brigham Young University, mas até escrever Crepúsculo, ela não tinha muita experiência na construção de uma trama literária. Mesmo assim, em apenas três meses, ela transformou seu sonho em um romance que, tempos depois, seria um enorme sucesso editorial.
A partir de agora, conheceremos um pouco mais dessas quatro histórias que movimentam milhões de dólares e transformam seus admiradores em verdadeiros fanáticos pela série.
E faço essa análise com o embasamento de ter lido todos os livros e até mesmo gostado da história. Porém, não sou um fã incondicional e cego e sei que, como todas as histórias, os livros tem seus prós e contras.


Bem vindo ao universo dos livros Crepúsculo! Mas, como já deve ter percebido, não pouparei os spoilers… Continuar a leitura é por sua conta e risco.
Bella Swan é uma jovem normal, da ensolarada Phoenix, no Arizona e que depois do novo casamento de sua mãe, se muda para a pequenina e chuvosa Forks, Washington, para morar com seu pai, Charlie.
Introspectiva, Bela é descrita como uma menina comum, sem grandes atrativos. Entretanto, como é novidade na cidade, acaba atraindo a atenção de vários dos garotos locais quando finalmente começa a freqüentar a escola local. Forçadamente, já que é um pouco anti-social, Bela acaba amiga de Mike, Jéssica, Angela, Eric e Tyler. E seria apenas isso se o jovem mais belo da escola, Edward Cullen, não cruzasse o seu caminho em uma aula de Biologia. O rapaz, descrito como tendo uma beleza absurda, começa um jogo de atração e repulsa com Bela. Óbvio que eles acabariam se apaixonando.
Mas, como trata-se de uma obra de ficção, nada poderia ser perfeito. Edward e seus ‘irmãos’ vivem à margem dos outros alunos da escola, parecem nunca se alimentar e, apesar de extremamente lindos, causam intimidação nas pessoas, que não tem coragem de se aproximar.
O que não é o caso de Bella, que acaba envolvida com Edward. Entretanto, os mistérios do rapaz a deixam desconfiada e, peça a peça ela vai montando um quebra cabeças até que com a ajuda não-intencional de seu amigo Jacob Black, um jovem local da tribo Quileute, Bella descobre que Edward e sua família são na verdade vampiros vegetarianos, que se esforçam em viver numa dieta que não inclui sangue humano.
Apesar disso tudo, Bella e Edward entram num relacionamento e vivem uma história de amor não convencional, afinal, Edward deseja o sangue de Bella, que é descrita como tendo um cheiro delicioso para os vampiros. E é exatamente por isso que ela acaba envolvida numa história absurda do meio do livro pro final: durante um evento dos Cullen (a ‘família’ de Edward), três vampiros aparecem e conhecem Bella. E não demora muito para que James, um vampiro rastreador, deseje Bella absurdamente e passe a persegui-la. É esse o mote que move o livro do seu meio até o final.
Claro, que como em toda história, o vilão é morto pelos Cullen, num final alucinante. Entretanto, James deixa Victória, sua companheira vampira, que certamente procurará se vingar de Bella, o ser que foi o responsável pela morte de seu amado.
Originalmente publicado em 2006, o livro  veio saciar a curiosidade que Crepúsculo deixou nos leitores.
A trama começava no aniversário de 18 anos de Bella e na festa que os Cullen faziam para ela. Entretanto, por um acidente, Bella se corta e Jasper, o mais ‘novo’ dos Cullen a ataca repentinamente. Devido ao incidente, Edward fica transtornado e desaparece, terminando o namoro de forma abrupta. Claro que Bella entra numa depressão pavorosa. O interessante do livro é que Edward só reaparece no terço final da história. Até lá, vemos o envolvimento de Bella com seu amigo Jacob Black, o que faz com que a jovem se sinta novamente feliz, mesmo longe de Edward.
É nesse livro que surgem os lobisomens da história, sendo Jacob um deles. Do meio pro final, a reviravolta de sempre: Alice, a outra ‘irmã’ de Edward, tem uma visão de Bella se jogando de um penhasco e acha que ela se matou. E Edward, desesperado, tenta acabar com a própria vida, rumando para a Itália para desafiar os Volturi (o clã vampiro que faz as leis do mundo das trevas) de uma forma exótica: caminhando em plena luz do sol no meio da cidade movimentada e assim chamando a atenção de todos os humanos, afinal, os vampiros brilham no sol.
Alice descobre seu equivoco, percebe que Bella está viva e aparece para a jovem para que juntas rumem para a Itália para resgatar Edward. É quando Edward descobre que Bella está viva, mas já é tarde demais, afinal os Volturi já sabem da intenção original do vampiro de se expor. Conhecemos o clã vampiro e a forma como eles vivem. Para serem liberados pelos Volturi, uma promessa tem de ser feita: a de que Bella será transformada numa vampira.
Com o casal protagonista fazendo as pazes, já que Edward explica que achava que mantendo-se longe a deixaria livre de perigos, Jacob, perdidamente apaixonado por Bella, sofre.
Claro que nesse meio tempo tínhamos um vislumbre de Victória rondando a cidade atrás de Bella, afinal, não nos esqueçamos: no primeiro livro ela jurou vingança à Bella, a causadora da morte de seu parceiro.
O livro, pra mim o mais chato de todos, termina com o pedido de Edward a Bella em casamento.
Esse é, em minha opinião, o melhor dos livros da saga criada por Stephenie Meyer. A história continua seguindo os passos de Bella, que dessa vez não sabe como lidar com seu relacionamento com Edward e sua amizade com Jacob. Como amar um vampiro e ter como melhor amigo um lobisomen?
Nesse meio tempo, uma horda de vampiros recém-criados começa a assolar as ruas de Seattle e os Cullen estão bastante alertas no que isso possa significar. Bella ainda pensa em sua futura vida imortal, já que ser transformada em vampira faz parte do acordo com os Volturi, o clã vampiro que mantém a ordem no mundo obscuro. Uma história densa, com muitas reviravoltas e muitos detalhes sobre o passado de outros integrantes dos Cullen dão o tom a Eclipse. No meio da história vemos o retorno de Victória à trama e em seu fim temos a possibilidade de vermos novamente os Volturi em ação.
Entretanto, a grande dúvida do livro é a grande deixa para o capítulo final da história: Edward transformará Bella em vampira?
E chegamos ao último livro da saga! Para os que achavam que ficaríamos na dúvida até o final se Bella se transformaria ou não em vampira, uma surpresa: essa história é até que rapidamente resolvida.
A estrutura do livro é simples: dividido em três partes, a primeira narrada por Bella, a segunda por Jacob e a terceira, novamente por Bella, o livro mostra o casamento de Edward com Bella, sua lua de mel (acreditem, no Brasil!), e uma improvável gravidez de Bella. Por causa dessa gravidez de um ser que é metade vampiro, metade humano, Bella pode morrer durante o parto e é salva por Edward que a transforma em vampira.
E assim nasce Renesmee. Jacob, o eterno apaixonado por Bella sofre o chamado imprinting (uma espécie de ligação entre um lobisomen e outro ser) com a filha de sua amada e tudo se resolve.
Tudo seria lindo se os Volturi não achassem que Renesmee é um bebê vampiro – algo proibido de existir no mundo das trevas. E assim começa uma verdadeira preparação para uma guerra entre os Cullen e seus aliados e os Volturi.
Claro que no fim do livro tudo se acerta e a paz parece reinar para nossos personagens.

Curiosidade:

Meyer tinha o plano de depois de encerrar a saga, lançar um novo livro intitulado Midnight Sun (Sol da Meia Noite). A nova obra contaria a mesmíssima história de Crepúsculo só que sob a ótica de Edward. Entretanto, os doze primeiros capítulos da obra vazaram na internet e Meyer suspendeu sua idéia original. Pode até ser que ela um dia dê continuidade a esse plano, mas devido ao vazamento, isso foi interrompido.
Resumidamente, essa é a história dos quatro livros de Stephenie Meyer.
Pode parecer bobo, infantil, mas eu garanto: vicia! Não são obras primas, mas servem como diversão descompromissada.
E é inegável o apelo dos livros da saga Crepúsculo em jovens leitores! Os livros viraram uma verdadeira febre, as versões cinematográficas atraem milhões e são campeãs de bilheteria.
Depois disso, nos perguntamos: qual será a próxima obra literária a mexer tanto com a imaginação dos leitores?


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lobisomens

 
Os garotos lobisomens da  tribo  Quileute não possuem  um  brasão, mas sim uma  tatuagem.  O desenho tem  estilo tribal, com  bastante  detalhes, em forma    circular. Dá para distinguir  as  cabeças de dois lobos e,  em  alguns detalhes, há  semelhanças  com garras e  olhos.

Volturi

Os Volturi usam pingentes com  desenho de seu brasão, no qual se  destaca a letra V, referência  óbvia  ao  nome do clã. No centro,  aparece duas  vezes a figura de  uma  águia, o que  significa vitória,  majestade,  velocidade e lembra  que é um clã de  caçadores. Outra   imagem dupla é de  uma árvore  seca. A parte das raízes,  que  ficam sempre escondidas, indica  que são guardiões do segredo dos      vampiros e o tronco com galhos  significa que os Volturi são a base  de outros clãs. Em cima e embaixo, o medalhão é cravejado por pedras vermelhas, referência a serem guerreiros.

Clã Cullen


É o que consegue resumir mais as  características de seus personagens.  Possui  quatro elementos básicos. O mais  destacado  é um leão, bem no centro, que  significa a  coragem. Acima do animal,  tem uma mão,  que faz referência à fé, à  sinceridade e à  justiça. Na parte de  baixo,  aparecem folhas  de trevos, que  indicam perpetuidade e  longevidade, ou  seja, algo que dura por  muito tempo,  como a vida dos vampiros.  Essas estão  sobre um desenho em V (não é a  letra,  apenas a forma), que pode ser  traduzido  como proteção.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Port Angeles

Gottschalk’s











Onde Bella vai com Angela e Jessica ajudá-las a escolher o vestido para o baile

                                                                Port Book & News









Livraria onde Bella vai antes de se perder e ser quase assaltada


                                                Bella Italia
Onde Edward leva Bella a jantar a este restaurante depois de a salvar dos assaltantes